02/10/2023 às 06h15min - Atualizada em 02/10/2023 às 06h00min
Morte brutal de dentista em Araras gera investigação policial por homicídio - O que se sabe sobre o crime?
O crime chocou a cidade de Araras e levanta diversas questões a serem esclarecidas.
Balda News - Carlos Alberto Baldassari
O corpo de Bruna Angleri, uma dentista de 40 anos, foi encontrado na quarta-feira, dia 27, dentro de sua casa em Araras. A Polícia Civil está investigando o caso como homicídio. O corpo da dentista foi descoberto carbonizado, com lesões graves, especialmente no rosto. O crime chocou a cidade e levanta diversas questões a serem esclarecidas.
Após ser retirado do velório na manhã de quinta-feira, dia 28, o corpo de Bruna Angleri foi enterrado à tarde, após passar por mais exames solicitados pela polícia no Instituto Médico Legal. O corpo retornou ao velório às 14h30.
A vítima, Bruna Angleri, era uma renomada dentista formada em odontologia em 2014 pelo Centro Universitário Hermínio Ometto de Araras. Além disso, ela possuía uma pós-graduação em implantodontia e atuava como coordenadora de pós-graduação na São Leopoldo Mandic de Araras. Bruna também possuía formação em psicologia e era divorciada, deixando um filho de seis anos. Após o divórcio, ela teve um relacionamento com um cantor local.
O corpo de Bruna Angleri foi encontrado parcialmente carbonizado, principalmente na parte superior e no rosto, sobre uma cama em seu quarto, localizado em um condomínio de alto padrão no Portal das Laranjeiras, no Distrito Industrial de Araras. A mãe da dentista foi informada por sua universidade sobre sua ausência em compromissos e decidiu visitar a casa da filha, onde fez a trágica descoberta. A cama era o único móvel queimado no quarto. As autoridades foram acionadas, incluindo o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar.
A causa exata da morte de Bruna ainda está sendo investigada. Segundo o delegado Tabajara Zuliani dos Santos, a dentista foi brutalmente agredida, com o rosto desfigurado por fraturas e uma costela quebrada. No entanto, os resultados do exame necroscópico serão necessários para determinar a causa precisa da morte. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Limeira na quarta-feira, 27, e posteriormente liberado para o enterro. No entanto, na quinta-feira, o corpo foi levado novamente ao IML para a realização de um exame toxicológico, a fim de verificar se havia alta concentração de gás carbônico na corrente sanguínea da vítima. Esse exame foi solicitado pela polícia para determinar se Bruna foi queimada enquanto ainda estava viva ou se já estava morta.
A polícia registrou o caso como homicídio e está trabalhando com diversas possibilidades e versões. O ex-namorado de Bruna, contra quem ela possuía uma medida protetiva, está sendo considerado um suspeito. Ele se apresentou à polícia com um advogado e negou qualquer envolvimento no crime. Seu celular foi apreendido para perícia e ele foi liberado após prestar depoimento. As investigações continuam em andamento, e qualquer pedido de prisão neste momento é considerado prematuro, de acordo com o delegado responsável pelo caso.