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28/05/2024 às 03h40min - Atualizada em 28/05/2024 às 03h45min

Condenação Internacional após Ataque Israelense em Rafah

Carlos Alberto Baldassari - Danilo Bueno
Hatem Khaled / REUTERS
Um ataque aéreo de Israel a um acampamento na cidade de Rafah, em Gaza, deixou pelo menos 35 mortos, de acordo com médicos locais. O bombardeio, realizado no domingo, gerou uma onda de condenação internacional, com líderes europeus pedindo que a decisão da Corte Mundial de interromper a ofensiva israelense seja implementada.

Cenas familiares de guerra se repetiram, com famílias palestinas correndo para os hospitais para organizar os enterros de conhecidos mortos. Mulheres choravam e homens faziam orações ao lado dos corpos envoltos em mortalhas.

O governo israelense justificou o ataque afirmando que o alvo era o chefe de gabinete do grupo militante Hamas na Cisjordânia e outro oficial responsável por ataques a israelenses. No entanto, muitas das vítimas eram civis, incluindo mulheres e crianças.

Apesar da decisão da Corte Mundial e do clamor global pelo número de civis mortos, os ataques israelenses a Rafah continuaram, com tanques bombardeando as áreas leste e central da cidade, deixando oito pessoas mortas.

Líderes europeus, como a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, e o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, condenaram o ataque e afirmaram que a decisão da Corte Mundial deve ser respeitada. A agência da ONU para refugiados palestinos, a UNRWA, também se manifestou, descrevendo Gaza como "o inferno na terra".

O Egito e a Arábia Saudita também condenaram o ataque israelense, enquanto o Catar afirmou que o bombardeio em Rafah pode prejudicar os esforços para mediar um cessar-fogo e a troca de reféns.
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