Vereadores abandonam sessão que votaria programa social para população LGBTQIA+ em Araraquara

Sete vereadores de Araraquara teriam abandonado a sessão ordinária da Câmara Municipal nesta terça-feira (7), que tinha como pauta a votação de uma lei para a criação de um programa social destinado à população LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade social. Com a ausência dos parlamentares, a sessão não atingiu o quórum necessário e teve que ser encerrada, sem a discussão e votação da maioria dos itens previstos na Ordem do Dia.

O projeto de lei, chamado de "Transformação em Cores" e proposto pela Prefeitura, visa implementar uma política de transferência de renda, promoção da cidadania e incentivo à qualificação profissional e educacional para pessoas LGBTQIA+, oferecendo oportunidades de emancipação, garantia de direitos, autonomia, acesso à cidade e crescimento pessoal e profissional.

Logo no início da sessão foi solicitado a antecipação da Ordem do Dia e que a votação fosse nominal. Em seguida, os vereadores discutiram e aprovaram o projeto de lei que criava o cargo de "Agente de Apoio ao Estudante da Educação Especial". A iniciativa recebeu 15 votos, uma vez que o presidente da Câmara não participa da votação. Os vereadores Marchese da Rádio e Marcos Garrido, ambos do PSD, estavam ausentes na sessão.

Antes mesmo de iniciar o próximo item da Ordem do Dia, os vereadores Emanoel Sponton (Progressistas), Gerson da Farmácia (MDB), Hugo Adorno (Republicanos), João Clemente (Progressistas), Lineu Carlos de Assis (Novo), Lucas Grecco (PRD) e Rafael de Angeli (Republicanos) deixaram o plenário. Como não havia o número mínimo de vereadores presentes para manter a sessão, ela foi encerrada pelo presidente da Casa de Leis, Paulo Landim (PT).